Após estudos analisados, desde 1980, em adolescentes operadas por endometriose, pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, concluíram que a incidência de casos graves nessa faixa etária cresceu significativamente na última década.
A endometriose está cada vez mais frequente, e há indícios de que determinadas substâncias químicas presentes no meio ambiente interfiram no sistema imunológico da mulher com propensão genética a desenvolver a doença. Fatores como o crescimento industrial, a contaminação da água, do ar e até de alimentos expõem essas mulheres a substâncias como dioxina, bisfenol A, ftalatos e parabenos, que podem alterar o metabolismo.
O Dr. Marco Aurelio Pinho de Oliveira, ginecologista e chefe do Ambulatório de Endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto, fala sobre o assunto em entrevista à Radio Nacional de Brasília.