Apesar de remeter à ficção científica, a cirurgia robótica é uma realidade que vem crescendo no Brasil. Algumas unidades do SUS, inclusive, caso do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ), já oferecem o procedimento.
O médico Marco Aurelio Pinho de Oliveira, chefe do ambulatório de endometriose do HUPE-UERJ e um dos primeiros brasileiros a receber o certificado para usar o aparelho, participará do Sem Censura.
Irá falar sobre as doenças que podem ser tratadas com a técnica, para quais casos é indicada, as vantagens e das próprias características do equipamento, que são impressionantes: precisao nos mivimentos, visão fluorescente, imagens em alta definição e em 3D, entre outras.
Todos esses recursos, que parecem ficção científica, vêm aos poucos ganhando espaço no país, inclusive na rede pública. Um exemplo é o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE-UERJ), único do SUS a contar com o Da Vinci Xi — quarta e mais recente geração da tecnologia.
A cirurgia robótica tem aplicações em diversas especialidades. Na ginecologia, é especialmente indicada para a retirada de útero, miomas e casos complexos de endometriose. Assim como a laparoscopia, ela está entre os chamados procedimentos minimamente invasivos, nos quais o(a) médico(a) faz pequenos furos por onde insere uma câmera e os instrumentos necessários para realizar as intervenções.