A endometriose é uma doença de grande impacto na saúde da mulher. Embora o número de mulheres afetadas seja expressivo, a doença tem tratamento. Mulheres com endometriose podem ter mais qualidade de vida, com redução dos sintomas dolorosos, como a cólica. Além disso, em muitos casos, conseguem engravidar.
Confira alguns números da endometriose*:
- 4: são os estágios da doença, de acordo com a classificação da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM, na sigla em inglês): estágio 1 (doença mínima– há implantes isolados e sem aderências significativas); estágio 2 (doença leve – há implantes superficiais com menos de 0,5 cm, sem aderências significativas); estágio 3 (doença moderada – há múltiplos implantes, aderências nas trompas e ovários evidentes); estágio 4 (doença grave – há múltiplos implantes superficiais e profundos, incluindo endometriomas e aderências densas e firmes)
- 10 anos: tempo que uma mulher costuma levar para receber o diagnóstico (especialmente se os sintomas não forem observados por seu médico)
- 32 anos: idade média da paciente diagnosticada com endometriose no Brasil
- 6,5 milhões: número de brasileiras com endometriose
- 176 milhões: casos da doença no mundo
- 10%: mulheres férteis e assintomáticas que podem apresentar lesões de endometriose pélvica (geralmente pequenas e superficiais, classificadas como endometriose mínima ou leve)
- 20% (1 em cada 5): mulheres em idade reprodutiva afetadas pela endometriose
- 30%: chance de mulheres com endometriose ficarem estéreis
- 40%: mulheres inférteis que são portadoras de endometriose
- 44%: casos em que se passaram cinco anos ou mais até a doença ser diagnosticada
- 51%: média de casos em que o caráter hereditário está presente entre os fatores de risco (em estudos com mulheres gêmeas)
- 55%: conseguem engravidar após cirurgia
- 60%: mulheres com endometriose que apresentam infertilidade
- 60%: pacientes com endometriose que têm dor pélvica
- 65%: conseguem obter cura clínica
- 90%: mulheres que apresentam indícios e sintomas de endometriose antes de tentar engravidar
* Alguns dados representam a média dos resultados obtidos nas fontes consultadas: Dr. Marco Aurelio Pinho de Oliveira, Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Endometriose (Portaria SAS/MS nº 144, de 31 de março de 2010. Retificada em 27.08.10), Site Minha Vida, Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, Fundação de Endometriose da América